Por Francimare Araújo
Fonte: Ascom/ Seduc
“O plano em fazer da Educação uma política de Estado se consolidou com a eleição para diretores”, afirma Josué Modesto aos gestores escolares
Encaminhando-se para a finalização da série de encontros denominada “Diálogo com o secretário”, Josué Modesto dos Passos Subrinho, gestor à frente da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), reuniu-se na tarde desta sexta-feira, 16, de forma remota, com os diretores escolares das unidades de ensino circunscritas à Diretoria Regional de Educação 4 (DRE 4), correspondente aos municípios localizados no território Leste sergipano.
O tema central que embasa todos os encontros com os diretores escolares é “Educação como Política de Estado e indicadores pedagógicos”, nos quais o professor Josué Modesto discorre sobre as principais linhas de atuação da Seduc, delineando não somente o significado de educação como política de estado, como também o reforço no tocante à proposta e o ao compromisso de criar mecanismos para seguir cumprindo essa meta do Governo de Sergipe.
“O plano do Governo de Sergipe em fazer da Educação uma política de Estado se consolidou com a eleição para diretores, por meio de processo seletivo, substituindo as indicações políticas. Os estados que já adotaram esse formato tiveram avanços nos indicadores escolares, e Sergipe certamente será um deles. Além de termos diretores comprometidos, nós temos o desafio de não ter estudantes sem professor, e para isso, por exemplo, propusemos à Assembleia Legislativa de Sergipe a aprovação da lei do professor substituto. Essa é uma importante ferramenta porque os professores afastam-se legalmente e por diversas razões. Os nossos estudantes não podem passar um dia sequer sem professor”, destacou o secretário Josué Modesto.
Nessa toada, Josué Modesto também apresentou aos gestores escolares das unidades estaduais localizadas nos municípios de Capela e Carmópolis, nessa primeira parte do encontro, os índices de alunos em risco escolar, preenchimento dos diários eletrônicos e distorção idade/série. Além disso, discorreu sobre a atualização da linha de atuação da Seduc a partir de programas e frentes de trabalho, como a seleção de diretores, professor substituto, regime de colaboração entre o Estado e os municípios, Programa Alfabetizar pra Valer, Sistema de Avaliação da Educação Básica de Sergipe (Saese), ICMS Social, Programa Sergipe na Idade Certa (Prosic), Educação de Jovens e Adultos (EJA), Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) versus indicadores pedagógicos e o Programa Educação Mais Conectada.
Estiveram presentes no encontro Maria Jicelia Freire de Souza Santos, diretora do Colégio Estadual Coelho e Campos (Capela); Jeiza de Souza Ferraz, diretora do Colégio Estadual Edelzio Vieira de Melo (Capela); Keytte Mayara dos Reis Santos Souza, diretora do Colégio Estadual Irmã Maria Clemência (Capela); Viviane Gomes Santana Santos, diretora da Escola Estadual Maria da Gloria Mota Cabral (Capela); Vera Maria Hora da Conceição, diretora da Escola Estadual Monsenhor Eraldo Barbosa de Almeida, (Capela); Roseneide Souza de Santana, diretora da Escola Estadual Profª Mª Berenice B. Alves (Capela); Jerusa Magaly Cruz Silveira Porciuncula, diretora do Centro Estadual de Educação Profissionalizante Gov. Marcelo Déda Chagas (Carmópolis); e Selma Rodrigues da Silva Macedo, secretária do Colégio Estadual Poeta José Sampaio (Carmópolis).
A diretora da Regional de Educação 4 (DRE 4), Maria Luiza Omena, refletiu a respeito de construir-se um momento compartilhado entre o secretário da Seduc e gestores escolares. “Esse momento, na verdade, é uma necessidade e também um anseio dos gestores para estarem mais próximos da Secretaria. É importante registrar que temos tratado da educação como política de Estado dentro das ações da DRE 4, pensando alternativas para superar os desafios dos indicadores escolares”, concluiu.
É unânime por parte dos diretores escolares que o “Diálogo com o secretário” constitui-se num ato quase que inédito e é uma iniciativa positiva na direção de requisitar a resolução de problemas pontuais já existentes anteriormente à pandemia do novo coronavírus, e, sobretudo, de encontrar soluções quanto aos problemas suscitados pelo contexto em que vivem todos os brasileiros em função da covid-19.
Para Roseneide Souza de Santana, diretora da Escola Estadual Profa. Mª Berenice B. Alves, o encontro do qual participou e o processo seletivo de professores são os passos que faltavam para definir a educação como política de Estado. “Estou há mais de vinte anos nesta escola, e falar das especificidades dela de forma direta contribui muito para o nosso trabalho”, ressaltou. Já Viviane Gomes Santana Santos, diretora da Escola Estadual Maria da Glória Mota Cabral, afirma que a parceria empenhada pela escola e pelos pais ou responsáveis de alunos só é possível por meio de grupos de WhatsApp. "O nosso contato direto é com os pais, e isso favorece bastante porque assim estabelecemos uma parceria e acompanhamos mais de perto. Esse é um dos segredos que a nossa escola tem para dar andamento às aulas remotas. Além disso, os kits escolares foram uma importante ação na nossa escola porque os alunos dessa faixa etária se importam muito com o material para estudar e se animam com isso”, disse.
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