Por Ítalo Marcos
Fonte: ASCOM / SEED
Por Ítalo Marcos
A primeira fase nacional de atletismo do Circuito Loterias Caixa Brasil, que ocorreu no período de 1º a 3 de junho, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo (SP), contou com a participação de alunos e ex-alunos da rede estadual de ensino de Sergipe, além de um estudante da rede municipal. Todos eles se destacaram nas primeiras colocações, subindo no pódio e recebendo medalhas.
Victor dos Santos Barreto, aluno da Escola Estadual Senador Leite Neto, foi o segundo colocado na prova de 200m da modalidade PETRA – classe t31, levando para casa a medalha de prata. Outro bom desempenho ficou por conta de Jadson Santos Souza, que é ex-aluno da Escola Estadual 11 de Agosto. Ele levou medalha de prata nos 1.500m e bronze nos 800m para deficientes intelectuais – classe T20.
Josenildo dos Santos Barreto, ex-aluno da Escola Estadual Professor Francisco Portugal, também conquistou duas medalhas. Ele foi o segundo colocado nas provas de 800m e 1.500m, na classe t46 para deficientes de membros superiores unilateral.
Representando a rede municipal, o aluno Ronald Victório dos Santos, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Vereador João Prado, ficou em segundo lugar nos 100m e 200m – classe t45 para membros superiores bilateral.
Preparação intensa
De acordo com o professor de atletismo Antônio Júnior, que treina os estudantes já há alguns anos, a fase de preparação deles foi intensa e voltada para essa competição. "Três desses alunos ganharam o bolsa-atleta, então eles precisam mostrar bom desempenho, mantendo nessas provas o mesmo resultado em que conseguiram o bolsa atleta. Fizemos um treinamento visando que eles mantivessem as marcas já alcançadas", explicou.
Além disso, o professor Antônio Júnior destacou que participar dessa competição é algo que traz muitos benefícios para os alunos. "Eles ganham experiência, ficam sabendo como estão os outros atletas, têm a possibilidade de mostrar os seus desempenhos em provas nacionais. Esse intercâmbio é fundamental para que o aluno evolua cada vez mais. E do ponto de vista social, eles ganham mais autoestima, sentem que têm talento e que são capazes de participar de competições de alto nível", afirmou.



