Por Ítalo Marcos
Fonte: Ascom/ Seduc
Os estudantes da rede pública estadual de ensino já podem procurar suas escolas para fazer a Avaliação Diagnóstica de Aprendizagem, que será aplicada tanto no formato online quanto impresso. O processo teve início em 2020, quando foi feita uma parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (Fundação CAEd), e foi aplicada a avaliação por meio da plataforma do CAEd para os alunos que estavam concluindo o ano letivo de 2020 nas turmas do Ensino Médio e suas modalidades.
Neste ano de 2021, a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), por meio do Serviço de Gestão do Sistema de Avaliação Educacional (Segsae), continua com a política de realização de avaliações diagnósticas na rede, apoiando iniciativas com os objetivos de mapear, identificar as necessidades, propor ações de intervenção de apoio às escolas, aos professores e aos estudantes.
No dia 5 de abril foi iniciado um movimento com os alunos do 3º ao 9º anos do ensino fundamental, por meio do Aprova Brasil. A Avaliação Diagnóstica da Rede teve o seu prazo de aplicação estendido até o dia 21 de maio, e além desta ação, os alunos também fazem simulados, que são atividades pedagógicas orientadas pelo Serviço de Ensino Fundamental do Departamento de Educação (SEF/DED), com foco em habilidades. A Coordenadoria de Estudos e Avaliação Educacional (Ceave/Supex) fará o tratamento dessas informações que serão coletadas para traçar um panorama e um diagnóstico de rede.
De acordo com Joniely Cruz, coordenadora da Ceave, com a sinalização do possível retorno das turmas de 1º e 2º anos do ensino fundamental às aulas presenciais, a equipe de avaliação utilizará também o material que foi cedido pelo Aprova Brasil e apoiará as escolas na realização desse processo, no período de 24 de maio a 4 de junho.
A coordenadora do Serviço de Ensino Fundamental (SEF), Kelly Valença, diz que a parceria do Aprova Brasil/Editora Moderna com a Seduc é de extrema relevância para a aprendizagem dos estudantes. “O foco na competência leitora e na resolução de problemas matemáticos desenvolve nos estudantes as habilidades necessárias para que no percurso escolar ele possa revisitar as aprendizagens e seguir com autonomia a trajetória escolar. A avaliação diagnóstica ajuda a identificar as causas de dificuldades específicas dos estudantes na assimilação do conhecimento, tanto relacionadas ao desenvolvimento pessoal deles quanto à identificação em que parte do currículo eles apresentam necessidades de aprendizagem. As avaliações têm como propósito identificar o que de fato o aluno assimilou de conhecimento sobre determinado assunto e nortear o trabalho pedagógico do professor. São extremamente relevantes para o planejamento pedagógico, como também para auxiliar as atividades de reforço escolar”, afirmou.
Paralelo a isso, a Ceave fez a propositura de utilizar a Plataforma de Apoio à Aprendizagem, uma iniciativa do Consed com a Undime, para apoiar a aplicação da Avaliação Diagnóstica com os alunos do Ensino Médio. Joniely Cruz explica que os instrumentais estão no formato digital por meio do Formulário Google (Gforms). Nesta quinta e sexta-feira, 6 e 7 de maio, a equipe do Ceave, juntamente com as diretorias de educação e os gestores escolares, está fazendo todo o processo de orientação para disponibilizar os links para a realização da avaliação no período de 10 a 21 de maio.
Dentro do Ensino Médio há ainda uma iniciativa, que é específica do Programa das escolas de Ensino Médio em Tempo Integral, em parceria com o Instituto Sonho Grande, na qual também foram disponibilizados Gforms construídos a partir de uma matriz que vai dar suporte a atividades específicas do programa, a ser realizada no período de 10 a 21 de maio.
“O objetivo maior é identificar as necessidades dos estudantes, dos professores e de formação na rede estadual de ensino, especialmente nesse contexto de pandemia. A gente precisa olhar para as aprendizagens desses estudantes, traçar ações que possam apoiar e intensificar as habilidades não aprendidas por eles. É preciso verificar o nível de aprendizagem em que se encontram os alunos da rede estadual, e a partir do desempenho deles na avaliação diagnóstica, orientar as práticas dos professores com base nas habilidades ainda não desenvolvidas por eles e fornecer à rede dados e informações que permitam tomadas de decisão qualificadas”, disse Joniely Cruz.


