Por Francimare Araújo
Fonte: Ascom/ Seduc
O Centro de Excelência José Rollemberg Leite, unidade que oferta o Ensino Médio em Tempo Integral, realizou na tarde desta segunda-feira, 17, a terceira edição da Feira de Jogos Matemáticos. Trata-se da culminância do projeto “Dia do Desafio”, cujas atividades foram realizadas ao longo do ano letivo com foco na criação ou adaptação de jogos didáticos matemáticos para o auxílio e recomposição da aprendizagem dos estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
O projeto foi orientado pelas professoras de matemática da unidade, Jacyara Quintela, Sandra Coutinho, Soraia Ribeiro e Dayana Mariano. De acordo com Jacyara Quintela, o projeto foi construído para desmistificar a visão do aluno em relação à matemática. “A maioria dos nossos alunos acham que a matemática é algo inatingível ou acreditam que não são capazes de aprender essa matéria. Por isso, a gente testa diversas metodologias, e uma delas é justamente essa criação ou adaptação de jogos. Assim os alunos fazem uma adaptação ao conteúdo matemático criando novas regras, por isso hoje eles estão expondo tudo que foi desenvolvido nas aulas”, relatou.
A proposta também faz parte de uma estratégia para colaborar de forma mais eficaz e eficiente na formação integral do cidadão, desenvolvendo ao máximo seus potenciais para que exerça a cidadania plena. Destacam-se no projeto da equipe docente de matemática a resolução de problemas, o desenvolvimento do raciocínio lógico, bem como o hábito da pesquisa, que são requisitos necessários para a melhor aprendizagem da matemática e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais como criatividade, autoestima, capacidade crítica e reflexão, de modo a dialogar com a necessidade do Projeto de Vida dos alunos.
Andreza Andrade, diretora da unidade José Rollemberg Leite, conta que o principal objetivo do projeto é provar para os alunos que é possível aprender matemática sem sofrer. “Matemática é linguagem do universo; está em tudo. E é com esse tipo de evento nós mostramos a eles a aplicação da matemática e como a aprendizagem dessa ciência pode ser alcançada de maneira suave e divertida”, disse.
O jovem Josimário Alves dos Santos está no último ano da Educação Básica e já se prepara para outra etapa da vida, seja na universidade ou na inserção no mercado de trabalho. Atualmente ele é estudante monitor de desempenho na disciplina de Física, na qual auxilia professores e colegas de classe. Para ele, a feira de jogos matemáticos é uma importante ferramenta para as aulas de matemática e suas tecnologias porque as pessoas vão se conhecendo melhor e aprendem juntas. “A partir dessa experiência que estamos tendo agora é importante porque aumenta a nossa maturidade ao chegar a uma faculdade e já ter noção de como trabalhar e desenvolver um projeto”, relatou.
As amigas Mirela Rayane e Maria Júlia estudam o 7º ano. Elas construíram um jogo da velha matemático. Para jogar, antes é necessário solucionar contas de multiplicação até preencher as três casas na direção correta. “Durante a pandemia eu não estudei direito, por isso que agora eu consigo aprender mais com a presença da professora. Ela ensina muito bem, e os jogos também nos ajudam a aprender matemática”, comentou Mirela Rayane. Já a estudante Maria Júlia fez algumas pesquisas para basear o conteúdo em algum tipo de jogo. “Nós precisamos pesquisar alguns exemplos para poder criar o jogo, então fomos nos baseando em jogos que já existem para criar novas regras. Na verdade, os jogos nos ajudam a aprender, por isso fizemos esse trabalho”, concluiu.