Colégio Francisco Rosa mantém tradição em projetos de robótica

Por Silvio Oliveira
Fonte: ASCOM / SEED

O projeto de robótica educacional do Colégio Estadual Professor Francisco Rosa, localizado no bairro Bugio, em Aracaju, vem construindo um histórico positivo quando se trata de inovação a serviço da cidadania. Além disso, coleciona prêmios, foi objeto de estudo de mestrado e outras conquistas que elevaram a autoestima de toda a comunidade escolar.

 

Satisfeito com o rumo que a robótica foi tomando do Francisco Rosa, o professor Flávio Gilberto Bento da Silva Araújo, responsável pela construção do laboratório, acredita que a iniciativa está cumprindo seu papel enquanto agente da educação.

 

"O maior objetivo deste projeto é criar nos próprios alunos o sentimento de autonomia. Deixar claro que cada um deve ser mais que um receptor de ideias e passar a desenvolver seus próprios conceitos e protótipos em relação à ciência e à tecnologia", ressalta o professor, completando que o intuito também é formar cidadãos responsáveis e empenhados com a causa social.

 

Ainda de acordo com o professor Gilberto Bento, o projeto de robótica tenta contextualizar o conteúdo de exatas de uma maneira divertida. "É muito mais útil propagar a diversão porque é mais fácil de aprender. Aplicamos atividades experimentais para ressignificar os conceitos das ciências exatas", detalha.

 

Histórico de sucesso


O projeto de Robótica já revelou grandes talentos e ao longo dos anos coleciona participação em eventos de renome nacional da área.

 

Em 2014, um ano após a implantação do laboratório, o Colégio Francisco Rosa participa do primeiro evento, a Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR).

 

No ano seguinte, em Uberlândia-MG, dois alunos do projeto representaram o Estado de Sergipe na Mostra Nacional de Robótica (MNR). Nessa ocasião, a equipe apresentou um protótipo que beneficia deficientes visuais e foi contemplada com uma bolsa de iniciação científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).

 

Já em 2016, na MNR, a equipe apresentou um projeto de inovação com técnicas envolvendo a utilização de drones. Na oportunidade, o colégio foi contemplado com uma bolsa de iniciação científica.

 

Este ano de 2018, o professor Gilberto foi convidado a participar de uma capacitação na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Neste evento, professores de todo o Brasil apresentaram projetos educacionais nas áreas de tecnologia e inovação, ocasião em que o Francisco Rosa teve destaque e foi muito elogiado.

 

Dessa experiência, o Colégio Francisco Rosa foi contemplado, por meio de edital da Embaixada dos EUA, com o valor de R$ 13 mil para a compra de quatro impressoras 3D, kits de robótica e filamentos para impressora.

 

Ampliação do conhecimento


Visando expandir as ações do projeto de robótica, foi criada por intermédio dos alunos a Oficina Itinerante de Robótica Maker. Desde a criação desse projeto os estudantes que o idealizaram já visitaram mais de 15 escolas da capital e interior.

 

Para o professor Flávio Gilberto, essa ação é uma das maiores revoluções do projeto. "É o resultado de um grande trabalho e se torna muito gratificante por ser feito pelos alunos. E quando chegamos às escolas podemos perceber que os alunos estão abertos a aprender sobre a robótica. Eles se sentem representados, porque quem está ali ensinando é um deles. Isso que nos motiva a continuar apostando na transformação que as iniciativas tecnológicas educacionais proporcionam aos nossos jovens", comemora.

 

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