Por Francimare Araújo
Fonte: Ascom/ Seduc
A Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), por meio do Departamento de Apoio ao Sistema Educacional (Dase), tem orientado as escolas sobre o acesso aos recursos oriundos do Profin-Projetos, objetivando dar suporte financeiro às ações dos professores que coordenam projetos nas unidades de ensino da Rede Pública de Educação de Sergipe.
De acordo com a professora Danielle Virginie, coordenadora do Serviço de Apoio ao Desenvolvimento Estudantil (Seades/Dase), para acessar o recurso, a escola depende do quantitativo de alunos, ou seja, cada 500 alunos matriculados equivale a mil reais por projeto, o que significa que se uma unidade de ensino tiver 1.500 estudantes matriculados ela poderá ter três projetos com o total de três mil reais distribuídos entre eles.
“Nós estamos falando de projetos pedagógicos de caráter científico, que envolvam pesquisas científicas, mediação, intervenção sociocultural, empreendedorismo, dentre outros eixos temáticos, desenvolvidos em todas as áreas de conhecimento no Ensino Médio Integral ou Convencional, Educação de Jovens e Adultos e no Ensino Técnico e Profissionalizante”, disse Danielle Virginie.
Para isso, a equipe gestora da unidade de ensino é orientada a cadastrar o projeto escrito pelo professor(a) no Sistema Integrado de Gestão Acadêmica (Siga) e seguir um passo a passo, informando a natureza dos trabalhos (Iniciação Científica, Impacto Social, Empreendedorismo etc.) e outras informações importantes. Após o cadastro no Siga, a diretoria regional de educação (DRE) à qual a escola é circunscrita tem acesso ao projeto e, a partir de critérios estabelecidos na portaria 2924/2020, a equipe pedagógica da DRE analisa o projeto e atribui uma nota, de modo que cada uma das diretorias regionais realiza um ranking com as melhores notas dos projetos cadastrados.
“Daí em diante, o projeto cadastrado no Siga torna-se elegível para ser um projeto que vai receber o recurso, além de ficar disponível para que a comunidade escolar veja qual é a produção da unidade escolar e compartilhar com o mundo as possibilidades de trabalho pedagógico a partir da metodologia de projetos”, concluiu Danielle Virginie.
Com a finalidade de oferecer suporte aos professores com interesse de escrever projetos, mas com dificuldade de transferir boas ideias para o papel, a Comissão Interna de Apoio a Projetos Educacionais (SIAP) da Seduc construiu um roteiro com recomendações para o preenchimento de itens como componentes curriculares envolvidos, objetivos, metodologias e estratégias, avaliação de resultados, materiais e recurso, referências e outros. “O modelo de projeto referencial também é um apoio para aqueles professores que não têm essa pretensão, mas que gostam de trabalhar com metodologia. Para o campo da execução dos projetos esse é mais um passo para começar a trabalhar com essa metodologia e colocar as ideias em um esquema”, ressaltou Danielle Virginie.
A cada 15 dias a diretora do Serviço de Apoio Financeiro aos Programas e Projetos Escolares (Safippe), Julita Lopes, também se reúne com gestores escolares e das diretorias regionais de educação, a fim de tratar da execução e implementação dos projetos no âmbito de orçamentos e prestação de contas, etapas fundamentais para o fluxo dos projetos nas escolas. Para todas as aquisições relativas aos projetos é feito um procedimento de pesquisa de preço, orçamento, compra, fornecimento, verificação de produtos, emissão de nota fiscal, pagamento e outras etapas burocráticas.
“É necessário que a escola faça toda uma análise da documentação para poder organizar o arquivo de prestar conta porque todo o processo de execução vai terminar em janeiro de 2022, com a execução financeira. Então, é preciso fazer isso com todos os processos” explicou Julita Lopes.



