Evento reúne 25 escolas da Grande Aracaju em momento de diversão e cultura
Autora: Izabela Campos (estagiária)
Em um cenário repleto de bandeirolas coloridas e barracas decoradas, o Ginásio do Sesi em Nossa Senhora do Socorro foi palco para mais um dia de comemorações do Festival Junino da Educação (Fejune) 2025. Promovido pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), em parceria com a Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (Funcap), o segundo dia de Fejune, ocorrido nesta segunda-feira, 9, marcou as festividades da Diretoria Regional de Educação 8, no ritmo junino das apresentações de danças, exposições feitas pelos alunos e deliciosas comidas típicas que só o período junino oferece.
Com a participação das 25 unidades escolares da rede pública estadual do município de Nossa Senhora do Socorro, a comemoração contou com a participação e empenho dos alunos e equipe escolar para tornar o evento ainda mais especial.
“Nós trouxemos como tema o ‘Arraiá conectado: tradição que une gente e alegria’. Então, hoje temos barracas apresentando as tradições e culturas que falam sobre a nossa festa junina do nosso estado do Sergipe”, diz a diretora da DRE8, Marleide Cruz, durante o início do evento.
Em homenagem ao tão amado forró que se faz presente na vida dos sergipanos, principalmente durante o mês de junho, a equipe formada por alunos do Colégio Estadual Gilberto Freyre e do Centro de Excelência Profissionalizante Professora Neuzice Barreto aproveitou a oportunidade de contar a história de como surgiu o ritmo musical.
“O nosso tema é ‘Do pé de serra ao forró contemporâneo’, que conta desde quando foi criado o conhecido forró pé de serra até atualmente, e mostra como a tecnologia agrega na junção do forró e dessa cultura. Além disso, fala também sobre como ele abrange o nosso conhecimento com relação a nós, não precisarmos ir para outro estado para poder conhecer essa cultura, sendo possível através da tecnologia”, explica a aluna integrante do grupo, Ester Alonso.
Para a coordenadora do Colégio Estadual João Batista Nascimento, Ester Silva, a contribuição dos estudantes para o Fejune é de grande importância. “Hoje está sendo apresentada uma porção da nossa cultura, e os nossos alunos têm uma participação super importante em cada pedacinho desse que foi construído. E a gente busca sempre com muito amor, carinho e profissionalismo manter uma festa desse nível, além do apoio itinerante da nossa diretoria regional para que tudo isso aconteça”, diz a coordenadora.
Além das clássicas quadrilhas que abrilhantaram a tarde do festival em Socorro, o grupo ‘A história centenária do Samba de Coco’ realizou uma apresentação que celebra uma das danças que representam o bairro Taiçoca de Fora. Uma das representantes do grupo, Rejane Vieira, conta como surgiu a ideia de realizar a performance.
“Decidimos fazer essa apresentação porque o Samba de Coco da Taiçoca de Fora é uma cultura viva que está no seio da cidade de Socorro. E nós, integrantes do grupo, estamos tentando uma parceria com a educação, porque acreditamos que através dela a cultura irá se perpetuar. O Samba de Coco já tem mais de 100 anos, ele veio para cá quando a minha avó era pequenininha. E nesse ano de 2025, nós decidimos comemorar o primeiro centenário dessa dança que representa a cultura de Nossa Senhora de Socorro, o que é uma honra”, proclama Rejane.
Presente no festejo, o secretário de estado da Educação, Zezinho Sobral, fala sobre a influência do Festival Junino na Educação na vida dos estudantes da Rede Estadual. “Um dos principais efeitos do Fejune é o fortalecimento dos vínculos. Quando as escolas participam dessas ações culturais, isso promove uma interação, uma aproximação entre os alunos, um movimento de cooperação e união, e o resultado é uma escola mais próxima dos alunos, professores, gestão e todos aqueles outros que se envolvem”, finaliza o secretário.
Fotos; Raylander Araújo (estagiário)
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