Estudantes do Centro de Excelência Professor José Carlos de Sousa participam de imersão voltada ao futuro ecológico

O encontro, realizado em São Sebastião, em São Paulo, promove a troca de boas práticas em compostagem, com base nas experiências e nas iniciativas de gestão de resíduos conduzidas pelo instituto anfitrião

Por Izabela Campos (estagiária)

Com o objetivo de aprofundar práticas ambientais e vivenciar de perto a riqueza da Mata Atlântica, alunos do Centro de Excelência Professor José Carlos de Sousa, em Aracaju, viajaram para São Sebastião, no estado de São Paulo, para participar do ‘Encontro pelo Futuro Ecológico’. A imersão, realizada entre os dias 30 de novembro e 3 de dezembro, é promovida pelo Instituto Mpumalanga, em parceria com o Governo de Sergipe, por meio das secretarias de Estado da Educação (Seed) e de Políticas para as Mulheres (SPM).

Por meio do ‘Projeto EcoVida’, desenvolvido pelos estudantes da unidade sob orientação da professora Christianne Santos, o José Carlos de Sousa se tornou referência ao receber a única composteira instalada na capital sergipana pelo Instituto Mpumalanga, reforçando seu compromisso com a gestão sustentável de resíduos. Desde então, a escola vem alcançando resultados expressivos no tratamento dos resíduos sólidos da cozinha, convertendo restos orgânicos em adubo e biofertilizantes de alta qualidade.

Operado e monitorado pelos próprios alunos do projeto, o sistema não apenas reduz o volume de lixo encaminhado aos aterros sanitários, como também abastece as hortas pedagógicas e outros projetos internos, fortalecendo a consciência ambiental e o protagonismo juvenil dentro da comunidade escolar.

O encontro reúne a equipe técnica do Instituto Mpumalanga, parceiros locais, especialistas e estudantes em atividades que incluem vivências no Núcleo de Compostagem, observação de práticas sustentáveis próximas ao Parque Estadual da Serra do Mar e um seminário sobre projetos inovadores e visitas técnicas a Museus e Reserva Indígena Rio Silveiras. Durante a programação, foram apresentados os resultados das ações do José Carlos de Sousa, onde a compostagem já integra o cotidiano escolar, gerando adubo e biofertilizante com orientação da especialista Tatiana Araújo do Instituto Mpumalanga.

“Eu acredito que projetos como esse têm alta importância na minha vida acadêmica, pois eu posso me engajar e desenvolver habilidades nesses projetos, além de também contribuir para sociedade e me desenvolver como cidadã. Por meio desses projetos eu posso levar essas práticas e essa conscientização sobre o meio ambiente e sobre a sustentabilidade para outras pessoas”, conta a aluna Gabryelle Gomes, componente do ‘Projeto Ecovida’, a respeito da experiência vivenciada por sua equipe.

A professora orientadora do EcoVida, Christianne Santos, destaca a importância da iniciativa. “Vivenciar momentos de projeto em contato com a natureza não é apenas inspirador para nossos alunos; é um fator que transforma a qualidade das ideias, das decisões e do próprio processo criativo e da formação cidadã”, compartilha.

Fotos | Ascom Seed

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