Projeto de combate à dengue da Escola Estadual Maria Berenice Barreto Alves é premiado em olimpíada da Fiocruz

O projeto tratou da relação entre as mudanças climáticas e o aumento dos casos de dengue perante a ampliação da proliferação do mosquito Aedes

Autor | Jennifer Nyrla (estagiária)

Alunos e três professoras da Escola Estadual Professora Maria Berenice Barreto Alves, em Capela, no leste sergipano, foram vencedores e premiados na Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no estado do Rio de Janeiro. O projeto foi desenvolvido com alunos do 6° ano do ensino fundamental integral com o objetivo de proporcionar compreensão em relação ao aumento dos casos de Dengue, devido às chuvas e às mudanças climáticas.

O projeto foi desenvolvido dentro dos componentes curriculares de geografia, ciências e matemática – Viviane de Jesus, Aldeci de Jesus e Thisciane Ismerim – , promovendo ações com metodologias ativas dentro e fora do ambiente escolar, tratando das relações entre as mudanças climáticas e o aumento dos casos de Dengue. O projeto foi trabalhado de maneira interdisciplinar entre geografia, ciências, matemática, língua portuguesa, Projeto de vida e Pensamento científico, obedecendo o que rege a LDB sobre o ensino de Educação Ambiental.

Foi realizado um questionário com os alunos antes do projeto ser executado, para somente após as ações e confecção de materiais os alunos irem conversar com a comunidade, sobre o cuidado e prevenção à Dengue.  “O intuito do trabalho era realizar ações como forma de reconhecimento da relação entre clima, água e Dengue e da necessidade de prevenção dos focos do Aedes aegypti, vetor de várias doenças. Ao sair da escola com os alunos trabalhamos o protagonismo deles”, destacou a professora de Geografia, Vivianne de Jesus.

No componente de Matemática, com a professora Aldeci de Jesus, foi realizada uma pesquisa de campo em farmácia e mercadinho sobre qual repelente era mais eficaz no combate ao mosquito da dengue, a partir do preço, princípios ativos e durabilidade. Em sala de aula, os alunos construíram gráficos e tabelas com os dados da pesquisa demonstrando qual seria a melhor aquisição.

Em ciências, a professora Thisciane Ismerim trabalhou a metodologia ativa de rotação por estações, onde os alunos realizaram atividades referentes a Dengue, e foi abordado em sala de aula os conteúdos sobre anatomia e a biologia do mosquito Aedes aegypti. Também aconteceu a exibição de vídeos explicando sobre a importância da vacina contra a Dengue, disponibilizada para o grupo de 10 a 14 anos.

Para a aluna que representou os 42 alunos do 6° ano do período integral, Alice Gabrielly, é muito gratificante representar a escola na Olimpíada “Estou muito feliz por representar a minha escola e meu trabalho na Olimpíada. Nosso trabalho é sobre o combate e prevenção da dengue e eu fiquei feliz que fomos escolhidos”, compartilhou a aluna.

A competição é voltada para alunos e professores da educação básica, do 6° ao 9° ano do ensino fundamental e do ensino médio com o objetivo de fortalecer o desejo dos estudantes de aprender, conhecer e pesquisar, além de estimular a realização de trabalhos que contribuam para a melhoria das condições ambientais e de saúde no país.

Fotos: Divulgação/ Unidade escolar

Notícias Anteriores