Segunda feira junina das escolas estaduais de Itabaiana reúne tradições sergipanas

Dez escolas levaram ao evento os folguedos, os mitos, o patrimônio material e imaterial de Sergipe

Autor | Silvio Oliveira

O Festival Junino da Educação 2024 (Fejune) foi reaberto nesta sexta-feira, 14, com a realização da II Feira Junina das Escolas Estaduais de Itabaiana. O evento promovido pela Diretoria de Educação do Agreste Sergipano (DRE 3), no Ginásio Milton Machado, em Itabaiana, contou com uma programação recheada de sergipanidades, a exemplo de gincana junina de danças tradicionais, comidas típicas, decoração das barracas, rei e rainha do milho e muito arrasta-pé ao som do trio de pé de serra.

A feira junina entrou no seu segundo ano e teve como objetivo valorizar as tradições dos festejos juninos dos municípios sergipanos, por meio de projetos de pesquisa já realizados em sala de aula e que demostraram a manutenção das tradições culturais, a exemplo das casas de farinha, das brincadeiras, das quadrilhas juninas, lendas e mitos.

Cada escola ficou com um tema relacionado ao Estado, como o Barco de Fogo de Estância; a festa da Mandioca de São Domingos; o mastro de Capela e o casamento dos tabaréus de São Cristóvão.

O secretário Zezinho Sobral, acompanhado do diretor da DRE 3 e anfitrião, Gladston Santos, e o superintendente executivo da Seduc, Edson Costa, visitaram todas as barracas das 10 escolas participante, cada uma levando um tema diferente para o evento.

Zezinho Sobral destacou que a realização do Fejune 2024 com festejos em todas as diretorias regionais entra no segundo ano e já se consagra como um evento de manutenção das tradições culturais do Estado. ” As escolas pesquisam antes do festival, promovem atividades, e aqui é uma troca de saberes culturas para toda a comunidsde. Fico muito feliz com a realização desses eventos”, avalia o secretário.

Na visão do diretor da DRE 3, Gladston Santos, Sergipe é um estado onde se mantém a forte tradição junina, e seu povo valoriza as relações que repassam essas práticas culturais de geração a geração. “Cabe à escola refletir acerca da importância dessas práticas que valorizam aspectos históricos e socioculturais do festejo popular e que, associadas a um propósito pedagógico, devem articular diversas áreas de conhecimento”, disse.

Culturai e arte

Enquanto o trio de pé de serra entoava músicas juninas, as escolas se revezavam nas dancas, a exemplo do Colégio Estadual Murilo Braga, que levou ao evento o grupo “As Pegadas do Cangaço”, representando o municipio de Canindé do São Francisco.

A diretora Maracy Pereira contou que o Fejune é uma troca de experiências entre escolas e resgate das tradições em folguedos, danças e lendas. “Estamos ensinando por meio de um intercâmbio cultural”, afirmou.

A Escola Estadual Dep. Manoel Teles, de Itabaiana, representou as tradições de Capela com seus festejos e patrimônio. O secretário escolar Edezio Alves vestiu-se da Baiana da Festa do Mastro. “É um patrimônio de Sergipe, a Festa do Mastro, e a gente nao poderia deixar de homenagear”, disse.

Familares, professores e a comunidade Itabaianense visitaram as barraquinhas, enquanto que a aluna do Colégio Eduardo Silveira, Manuela Araújo, apresentou o carimbó, dança típica dos folguedos do Norte. “Gostei de participar e muito mais da energia da feira, da decoração, das comidas”, avaliou.

Ainda nesta sexta-feira, 14, acontece a edição do Fejune nas diretorias regionais de Educação 6, em Propriá, e DRE 4, em Capela. A programação prossegue na próxima semana até o dia 20, quando ocorrerá o tradicional Forró do Educagente.

Fotos Raylander Araújo (estagiário)

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