Ciclo nacional terá a participação do Programa Cuidar-SE, que apresentará as ações de Sergipe em dignidade menstrual, equidade de gênero e proteção dos direitos no ambiente escolar
Autor: Caio Queiróz (estagiário)
A Secretaria de Estado da Educação (Seed) participará do ciclo de ‘Oficinas Pedagógicas Virtuais de Educação em Direitos Humanos: dialogando e fortalecendo redes de ensino’, promovido pelo Ministério da Educação (MEC). Os encontros acontecerão nos dias 26 de agosto, 30 de setembro, 28 de outubro, 25 de novembro e 9 de dezembro, no horário das 14h30, por meio da plataforma Microsoft Teams.
Com o objetivo de ampliar e fortalecer as ações de Educação em Direitos Humanos em 2026, as oficinas proporcionarão momentos formativos a partir da socialização de experiências entre profissionais da educação de diferentes estados, valorizando práticas exitosas e fortalecendo as redes de proteção e promoção da cidadania.
Sergipe participará da iniciativa por meio do ‘Programa Cuidar-SE’, vinculado ao Departamento de Apoio ao Sistema Educacional (Dase), dentro do Serviço de Projetos Escolares para os Direitos Humanos (Sepedh), da Secretaria de Estado da Educação. O programa, pioneiro no estado, atua no combate a tabus e preconceitos relacionados ao ciclo menstrual, promovendo conscientização sobre saúde menstrual, sexual e reprodutiva, além de garantir a distribuição gratuita e continuada de absorventes higiênicos para estudantes a partir de 9 anos de idade matriculadas nas escolas públicas estaduais.
A primeira oficina ocorrerá no dia 26 de agosto e terá como tema o ‘Enfrentamento às Violações de Direitos de Meninas e Mulheres na Escola’. Na ocasião, o Cuidar-SE apresentará as ações desenvolvidas em Sergipe, destacando os avanços em dignidade menstrual, prevenção de violências, promoção da equidade de gênero e fortalecimento de políticas públicas voltadas às pessoas que menstruam.
Para a chefe do Serviço de Projetos Escolares para os Direitos Humanos da Seed, Adriane Damascena, o ciclo de oficinas vai fortalecer a política de direitos humanos e trabalhar na interação entre as redes. “Todas as oficinas que serão ofertadas têm um teor bem relevante do ponto de vista da educação para os direitos humanos. Todas vão ser acompanhadas pela rede, aqui, também, mas essa possibilidade de estabelecer troca entre as redes de outros estados e da visibilidade que tem sido feita aqui é o ponto mais relevante, porque a gente vai acompanhar as outras ações de sucesso, nessa ponta, nessa política de proteção às mulheres, nesse caso da dignidade menstrual”, afirmou.
Ainda segundo Adriane, a expectativa é dar visibilidade ao que está sendo feito e, também, conhecer outras práticas. “Dessa forma, poderemos fortalecer uma rede de direitos humanos na educação básica, capitaneadas, obviamente, pelo MEC, pela CECADI e pelo CITUDE Políticas Educacionais em Direitos Humanos. Então a gente vai sair mais fortalecido nesse campo da educação e direitos humanos a partir desses encontros, que vão começar agora em agosto e seguem até outubro”, finalizou.