Por Acácia Merici
Fonte: Ascom/ Seduc
Todas as 318 escolas estaduais são rigorosamente abastecidas com itens da alimentação escolar. Ferramenta organiza todo o processo de distribuição, controle e agilidade na distribuição
A alimentação escolar fornecida diariamente nas escolas públicas é essencial para o desenvolvimento dos alunos, contribui para o rendimento escolar e, também, é a garantia da segurança alimentar e nutricional para crianças e adolescentes. Em Sergipe, todas as 318 unidades da Rede Estadual de Ensino têm as despensas abastecidas e supervisionadas pelos técnicos do Departamento de Alimentação Escolar da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (DAE/Seduc).
De acordo com a engenheira de alimentos Lucileide Rodrigues, diretora do DAE/Seduc, todo processo de distribuição e agilidade na distribuição dos alimentos em todas as escolas públicas estaduais ocorre por meio do Sistema de Alimentação Escolar (Saesc). Este sistema de gestão da alimentação escolar estabelece as diretrizes do processo junto às diretorias regionais de educação (DREs), Diretoria de Educação de Aracaju (DEA) e os fornecedores, e é monitorado pelo Conselho de Alimentação Escolar (CAE).
“O sistema operaciona o fluxograma da alimentação escolar. Nele, são inseridos os programas e o cardápio a ser seguido e servido, elaborado pelos nutricionistas e apreciado pelo Conselho. Por meio dele, além das visitas de rotina, a equipe técnica do DAE acompanha todas as escolas, cujos estoques são frequentemente inspecionados e organizados”, destaca a gestora.
Devidamente abastecida, cada unidade escolar tem um cardápio próprio e variado, respeitando a região e, principalmente, a demanda dos alunos. Todo processo de chegada e retirada é registrado e controlado no Saesc. Lucileide ressalta, ainda, que o sistema dá mais dinamismo na gestão dos alimentos que chegam às escolas estaduais.
“Nele, é possível termos o registro das saídas dos estoques, registro da remessa, informações sobre validade e geração de relatórios. Através do Saesc, tanto o DAE quanto as escolas têm controle dos seus estoques com muita transparência, a fim de que todos os itens sejam entregues e renovados nos prazos e, também, que não haja desperdícios”, reforça Lucileide, exemplificando a funcionalidade do sistema para acompanhar a utilização, o recebimento e o uso da merenda escolar diariamente.
“Nos 96 centros de excelência, por exemplo, cujos alunos são do ensino integral e passam a maior parte do tempo na escola, a alimentação escolar obedece aos três turnos e garante a assistência aos estudantes. As escolas são abastecidas com itens como arroz, feijão, diversos cortes de carne bovina, carne moída, carne de sol, filé de peito de frango, coxa e sobrecoxa de frango, macarrão, leite liquido, leite em pó, molho de tomate, néctar de frutas, farinha de mandioca, farinha de milho flocada, frutas, verduras e outros itens”, pontua.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) é uma política pública que regulamenta e assegura a alimentação saudável a todos os estudantes matriculados na rede pública de ensino. A iniciativa é gerenciada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a aquisição de alimentos, priorizando a compra direta de produtores rurais.
“A alimentação fornecida pelas escolas é uma obrigação cumprida e uma política pública muito importante. Ela agrega saúde, segurança alimentar e nutricional, desenvolvimento, educação e proteção social. Além de todas as funcionalidades que o sistema proporciona, fazemos questão de visitar as escolas e acompanhar como andam os estoques. Verificamos tudo. A alimentação escolar é fornecida com qualidade, segurança e diversidade”, afirma o secretário de Estado da Educação e da Cultura, Zezinho Sobral.
Na opinião de Deyvid Dennis, diretor do Centro de Excelência Ofenísia Freire, localizado no conjunto Augusto Franco, em Aracaju, o Saesc é um importante instrumento de gerenciamento da alimentação escolar, que facilita bastante o cotidiano do colégio. Esse gestor explica que, em uma escola em tempo integral onde é fornecida a alimentação em três turnos (lanches prontos pela manhã, almoço às 11h30 e lanches prontos pela tarde), o monitoramento do Saesc é fundamental.
“Através dele, acompanhamos as demandas, ficamos atentos às datas de validade, ao recebimento do produto e à liberação das guias para que o alimento chegue e atenda à finalidade do aluno. Também ficamos atentos ao processo de baixa do sistema, para a vinda de novos alimentos. A escola oferta alimento de qualidade. O Saesc dá celeridade ao processo para que não falte o alimento na mesa do aluno”, salienta o diretor.
