Projeto de arte transforma muro da Escola Estadual Professora Cecinha Melo Costa em painel de grafite

Projeto escolar reuniu alunos dos anos inicias do ensino fundamental em torno da educação artística

Autor: Silvio Oliveira

Promover o despertar para as artes e trazer mais cores aos muros da Escola Estadual Professora Cecinha Melo Costa, em Nossa Senhora do Socorro, é a proposta do Projeto Grafite. A atividade reúne 50 estudantes de turmas do 5º ao 9º ano por meio da técnica chamada grafitagem e disponibiliza atividades de pesquisa sobre a cultura sergipana em sala de aula.

De acordo com a diretora da unidade de ensino, Cândida Emília Amparo, o Projeto Grafite acontece desde 2020 e recebe financiamento da Secretaria de Estado da Educação (Seed) por meio do Programa de Transferência de Recursos Financeiros Diretamente às Escolas Públicas Estaduais (Profin) 2025. “Após a pandemia reescrevemos nosso projeto e nos preparamos para ocupar os espaços de paredes e muros com uma ressignificação, pois, como comunidade escolar, decidimos que era preciso nos conectarmos ainda mais com nosso lugar, nossa comunidade local”, contou.

Supervisão pela professora de Arte da unidade, Janailza Elizabete Lourenço., o projeto também incorporou outras atividades voltadas ao meio ambiente, ações antirracista e de prevenção em saúde. A iniciativa também conta com parceiros, como a Guarda Municipal de Nossa Senhora do Socorro. “O espaço escolar é dinâmico, e com tantas ações tentamos deixá-lo acolhedor, cada dia mais vivo, dinâmico. Apesar dos percalços no caminho, buscamos uma educação que transforma todos os dias”, afirmou.

Para a coordenadora da escola, Maciele Ribeiro, o projeto utiliza a arte como expressão criativa dos alunos na promoção da criatividade, deixando um legado artístico, evitando também a pichação.  A pedagoga da escola, Susana Marília Barbosa, disse acreditar que a grafitagem nos muros da escola é importante por embelezar o espaço e permitir que os alunos expressem sua criatividade, tornando o ambiente mais acolhedor e significativo. “É super válido. Tenho alunas que participaram e adoraram a ideia, despertando-se, inclusive, para as artes”, avaliou.

Foto: Unidade escolar

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